VIVA A NATUREZA
O Sesimbra Natura Park localiza-se na Herdade da Mesquita, estando inserido na área florestal da Mata de Sesimbra, muito próximo do Parque Natural da Arrábida, da vila de Sesimbra, do Cabo Espichel e do Meco
O Parque Natural da Arrábida
O Parque Natural da Arrábida é uma reserva biogenética com uma extensão de 17.000 hectares, protegidos por lei desde 1976.
Foi criado para garantir a preservação dos valores naturais, históricos e económicos da região, destacando-se:
Foi criado para garantir a preservação dos valores naturais, históricos e económicos da região, destacando-se:
A Geologia
Geologicamente o Parque é constituído por três eixos, nomeadamente as elevações em redor de Sesimbra (Serra da Azóia, Serra da Achada, Serra do Risco e da Arrábida), a Serra de S. Luís e dos Gaiteiros, e por fim o conjunto formado pelas Serras do Louro e de S. Francisco. A rocha calcária permite a existência de muitas grutas, aqui conhecidas como Lapas. Daqui é a brecha da Arrábida, também chamada de "mármore de Arrábida" por causa das suas características ornamentais e únicas em Portugal. Há ainda Monumentos Naturais, como o Monumento da Pedra da Mua, onde podem ser observadas as pegadas de saurópodes.
A Flora
Diversos tipos de Quercus (Sobreiros, Azinheiras, Carvalhos Cerquinhos, Carrascos), Oliveiras, Alfarrobeiras, Zimbros, Folhados, Murtas e Aroeiras, fazem parte de um conjunto de vegetação muito rico e diversificado que aqui se pode encontrar.
A Fauna
A Arrábida é um local privilegiado para observação de aves e para o estudo das interações entre as aves migradoras e as plantas mediterrâneas, sendo o Cabo Espichel um dos troços de uma das rotas preferenciais de migração de aves. Nas grutas das falésias encontra-se uma importante fauna cavernícola, com algumas espécies de morcegos em perigo de extinção. Os Habitats Marinhos fazem desta costa um exemplo único e apresentam uma grande diversidade vegetal e animal.
A Cultura
Este território foi ocupado pelo homem desde tempos remotos, tendo subsistido vestígios do passado, que se traduzem em edifícios antigos em perfeita harmonia com a paisagem. Persistem também algumas atividades tradicionais, nomeadamente o fabrico do queijo de Azeitão e os vinhos de mesa. Adaptado de http://www.icnf.pt/portal/ap/p-nat/pnar
A MATA DE SESIMBRA
A Mata, ocupando uma área da ordem dos 8000 hectares, situa-se entre o Parque Natural da Arrábida e a Fonte da Telha, sendo a maior zona florestal da Área Metropolitana de Lisboa. Caracteriza-se sobretudo por um uso florestal dos solos e por alguma atividade agrícola nas zonas de vale.
A paisagem é dominada por florestas, matos e matagais, com algumas áreas de agricultura de sequeiro (cereais para grão) e pastos (para comercialização de carne e exploração de leite de gado bovino e ovino).
A espécie florestal dominante é o pinheiro bravo, seguida pelo sobreiro e pelo pinheiro manso. A exploração florestal do pinheiro bravo tem como objectivo a produção de madeira, sendo realizada com base no modelo ajardinado, de forma a garantir sempre a existência de um coberto vegetal e um controlo eficaz do desenvolvimento do mato. O sobreiro é utilizado para a extracção da cortiça (de 9 em 9 anos) e o pinheiro manso para a produção de pinhão e lenha.
Desde a aprovação do Plano de Pormenor da Mata de Sesimbra, esta zona florestal está a ser sujeita a uma requalificação, com a diminuição progressiva da densidade do pinheiro bravo, sendo esta espécie substituída por espécies mais adaptadas sob o ponto de vista edafo-climático. Disto são exemplos as plantações de sobreiros, de pinheiros mansos, de carvalhos cerquinhos. Nas zonas de vale surgem os choupos, os salgueiros, os amieiros e os freixos, associados às galerias ripícolas.
A paisagem é dominada por florestas, matos e matagais, com algumas áreas de agricultura de sequeiro (cereais para grão) e pastos (para comercialização de carne e exploração de leite de gado bovino e ovino).
A espécie florestal dominante é o pinheiro bravo, seguida pelo sobreiro e pelo pinheiro manso. A exploração florestal do pinheiro bravo tem como objectivo a produção de madeira, sendo realizada com base no modelo ajardinado, de forma a garantir sempre a existência de um coberto vegetal e um controlo eficaz do desenvolvimento do mato. O sobreiro é utilizado para a extracção da cortiça (de 9 em 9 anos) e o pinheiro manso para a produção de pinhão e lenha.
Desde a aprovação do Plano de Pormenor da Mata de Sesimbra, esta zona florestal está a ser sujeita a uma requalificação, com a diminuição progressiva da densidade do pinheiro bravo, sendo esta espécie substituída por espécies mais adaptadas sob o ponto de vista edafo-climático. Disto são exemplos as plantações de sobreiros, de pinheiros mansos, de carvalhos cerquinhos. Nas zonas de vale surgem os choupos, os salgueiros, os amieiros e os freixos, associados às galerias ripícolas.
As zonas de exploração de areia
As zonas de exploração de areia existentes na Mata de Sesimbra seguem um conjunto de directivas de exploração e recuperação dos terrenos afectados que permitem a sua reconversão em zonas florestais e planos de água.